quinta-feira, 20 de abril de 2017

Filhos - ninguém disse que era fácil

Ninguém disse que era fácil, mas caramba, também não precisava ser tão difícil.
Filhos. Aqueles seres que nos mudam, alteram as rotinas, forma de pensar, enfim, mudam o nosso mundo. 
São das melhores criaturas que há, mas podem também ser, das mais cruéis.  Podem ser as mais doces e podem ser as que mais nos desesperam. 
E consoante a idade, as coisas vão sendo diferentes e uma nova aventura. Uma descoberta boa ou um achado, que seria melhor que não aparecesse.

Despistada, aluada, com a mania que sabe tudo e a querer ouvir pouco. É assim, e mais algumas coisitas, que anda a minha cria gigante. É, por vezes, difícil percebe-la. Umas vezes fala tudo, outras, nada diz. Passa de uma alegria extrema a um estado de "burra amarrada" quase profundo. Nestas alturas, é torta, respondona, nada diz de positivo e ouvir então, fecha os ouvidos. Não tem sido nada fácil. Nada mesmo, digo-vos. 
Agora, anda numa fase (mais uma, parece-me) de zanga, revolta, teimosia. Faz coisas sem pensar nas consequências num futuro, até próximo e profere palavras duras. Olha, com altivez e acha-se a última bolacha do pacote.

Ai! É só o que me apetece dizer. Ai! Cada dia é uma nova aventura no reino.
Socorroooo....

quarta-feira, 19 de abril de 2017

o que fizeres faz com amor e empenho, que os dias passam melhor

Ouvi algures que, o que fizeres faz com amor e empenho, que os dias passam melhor.
Achei bonito, confesso, mas a minha primeira reacção foi algo do género, “é! mas se não temos “nada a ver” com o que temos de fazer, se não é algo assim tão ligado a nós, se nem sabemos se conseguimos desempenhar correctamente as funções, pois muitas vezes parece grego o que temos à nossa frente, nem sabemos se gostamos de o fazer… como é que vamos conseguir fazer com o tal amor e empenho e que os dias fluam?!”
Pois que, cheguei à conclusão que tal é possível.
Os meus dias passam de forma intensa, de certa forma descontraída, quase sempre em aprendizagem e resultam em dias não muito demorados.
Não vou dizer que não há excepções, porque há.
Há, também aqueles dias que a moleza consegue, quase, vencer; em que a rua clama tanto por mim, que quase ensurdeço; que a cama parece ter um polo oposto ao meu.
Mas, de uma maneira geral, passam com leveza e contentamento. Quase não consigo acompanhar as “notícias” que vão postando e os minutos livres para vos falar, escasseiam.
Acredito que não é só do amor e emprenho, como também do ambiente e de me sentir útil e, de certa forma, reconhecida.
E desta forma vão fluindo os meus dias, na alegria de um sorriso, com os minutos preenchidos e não enfadados.
Sim, tenho-me sentido bem e espero que este meu auguro não tenha um fim à vista. Os euros, poderiam e deveriam ser um “pocachinho” mais. Davam muito jeito.

É bom quando nos sentimos assim. Realmente, acabamos a meter mais de nós em cada tarefa que nos é apresentada.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Carta para cada um de vocês

Olá malta fixe que ainda me lê,

Ainda por aqui andam? Faz tanto tempo que nada vos digo. Penso que nunca tive uma ausência tão grande.

Ainda nem sabiam que estou já a trabalhar! É verdade. Desde Dezembro. É o chamado estar no sítio certo, na hora certa. E assim aconteceu. Fui parar a uma empresa que, como costumo dizer, tem de certa forma, a minha cara.

Pessoal descontraído, engraçado e com bom ambiente.
Claro que, não há-de ser tudo 100%, afinal é uma empresa. Um conjunto de pessoas todas diferentes. Mas, até ver, estou a gostar muito de para lá ir.

O amanhã, não sei. Nem eu, nem ninguém. Mas continuo a dizer que, deixa a vida respirar, ela não morre. Que é quase o mesmo que dizer, quando se fecha uma janela, abre-se uma porta. Ou a vida resolve-se sozinha. Ou, tantas outras coisas que queiram.

E assim voltou a minha vida, à rotina atribulada do dia-a-dia. A roupa que se acumula mais, o jantar que se come mais tarde, os almoços nas marmitas, o frigorífico, que por vezes, faz eco, o tentar acordar de manhã e sentir uma força mais forte que íman a puxar-me para o colchão. Melhorou, o trânsito e a distância. Estou perto de casa, o que, só isso, vale mais de metade do ordenado (ok, façam as contas… é “muita-poucaxinho” J mas o local é “bué-da-fixe” e foi o que-apareceu-para-além-de-que-posso-andar-de-ténis-e-chinelo-de-dedo).

E que tal? Tenho estado ausente, com muita água a correr de baixo da ponte, mas regressada com boas notícias, não concordam?

Vamos ver quanto tempo mais estou sem dar notícias. Espero que pouco, mas não me é fácil escrever agora; falta de tempo; falta de espaço; falta de oportunidade. Mas sempre que posso, visito-vos e tentarei fazer um esforço por vos vir dar, pelo menos, um olá.


Abrejos e até ao próximo post