sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

E com 2017 a chegar ao fim...

... quis vir deixar-vos um "olá" e um "adeus, até para o ano".
Este ano que agora está prestes a terminar, deixa muito poucos post neste meu cantinho. 

Não posso dizer que tenha sido um ano propriamente fácil, mas também já tenho passado por deles difíceis, mas, com níveis de dificuldade diferente.

Este ano, pareceu-me um ano de perdas. Mas perdas de pessoas, de seres. (Pois perder o emprego, e outras coisas, já me aconteceu em outros anos aqui relatados).

Foi um ano pessoalmente complicado. Os meus amores pequeninos, separadas, muita complicação nas suas cabeças, muitas histórias que não acrescentam grande coisa. Enfim, desde Abril, um turbilhão de emoções e situações para gerir, viver e sobreviver. Quer elas, quer eu.
Em relação a este assunto, o ano tende a acabar um pouco mais tranquilo. Mas não sei se não é uma espécie de "farsa" necessária. 
O tempo o dirá. A vida resolverá esta questão.

Depois, foi a perda com intervalo de dois meses dos meus "novos" sogros. Complicado, e sem palavras para vos deixar aqui descrito.

Até ao dia de hoje, é o que temos. Mas duro. Ano, muito duro. 
Como mãe que sou, boa ou má, o melhor que consigo e que gosto das minhas filhas, é quase como se vivesse um luto. Mas um daqueles lutos como nos acontece aquando de uma separação.- Quem já se divorciou, sabe do que falo.
Não são lutos fáceis. E é preciso uma grande dose de parvoíce natural, para não enlouquecer.

E aqui deixo este pequeno e aflorado resumo do meu ano. 
Desejo que o vosso tenha sido muito bom e que o próximo vos encha de surpresas, das boas. (porque surpresas como as minhas, não vale a pena).

Mas atenção que também teve muitas coisas boas. Em quantidade, muitas mais, felizmente, mas em qualidade, as menos boas que me aconteceram, são duras.

E como li há pouco, "Os dias são longos mas os anos são curtos. Logo não é 2018 que tem de ser melhor mas antes nós".

Bom Ano Novo para todos os que por aqui passam.
D.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Virtude para o dia

Generosidade
"Partilho o melhor que tenho em termos de sentimentos, atitudes, recursos e talentos. 
Quanto mais dou de forma altruísta, mais a prosperidade me acompanha como uma sombra"




GenerosidadeA não esquecer, durante o dia de hoje. Manter a palavra viva na minha cabeça e nas minhas acções. Dar o melhor que tenho para dar. Meter em cada coisa que faço, o melhor que posso. Empenhar-me por fazer os outros felizes e tranquilos. 

Tudo o que dou, virá de volta em dobro.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Quando as manhãs não começam assim tão bem!

Se há coisa que me destabiliza as manhãs e por vezes, o dia, é começar logo com este turbilhão de emoções negativas e explosivas, que normalmente se traduzem em estar a ralhar e barafustar com a minha princesa.
É estilo rastilho. Basta qualquer coisa para a qual é necessário um ralhete e pronto, já não consigo parar. Vem tudo por aí fora, agarrados os temas e as conversas, como se de uma corrente se tratasse. 
Pior, não consigo parar nem por nada. No meio daquelas emoções todas ao rubro, não consigo o controlo necessário e suficiente para parar, respirar e pensar que tenho ali, também, um ser humano que precisa de ouvir tudo aquilo, mas de forma diferente e faseada.
Tudo isto estraga-me tanto os dias. Parece que sinto, mais uma ruga a formar-se e um cabelo branco a nascer.
Meu Deus. Ajuda-me. Daí-me a calma e a lucidez para saber o que dizer e quando dizer.
Meu Deus. Ajuda-me.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Oração de Amanhecer

Há dias em que acordo determinada, com vontade de resolver, de encarar, de guiar, de ser.
Há dias em que acordo cansada, frustrada e a achar que estou a criar "um monstro".
Hoje, é um destes dias. Um dos dias em que passo o dia a pedir a Deus, que me dê clareza nas ideias, determinação nos actos e inteligência para conseguir guiar este barco que, por vezes, me parece completamente à deriva.
Perdida e sem ver o rumo que esta vida que está mais ainda nas minhas mãos,  leva.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

contentamento! estranha sensação

Há quem aparente ter tudo, sim que eu não vivo dentro de cada um por isso não sei, mas nunca estão contentes. São pessoas amarguradas.
Eu, a quem me falta uma das coisas mais importantes da vida, minime, mantenho-me no contentamento.
Fico, sempre a pensar e admirar esta minha forma de ser. O que anda a deixar-me confusa e preocupada.

Estarei louca? Ou,  Serei louca?

terça-feira, 8 de agosto de 2017

está quase a chegar a hora da ansiedade colectivo-familiar

Ela, já anda ansiosa. Eu, ansiosa ando.
Mas ambas as "ansiosas" o estão, por motivos diferentes, apesar do objecto ser o mesmo. 😂
Ela, porque quer voltar para a escola, reencontrar amigos e ter os seus livros e materiais novos (só alguns, que nós aproveitamos tudo o que é possível aproveitar)
Eu, porque chega aquela altura em que se gasta rios de dinheiro em livros que, se não fosse a ganância e estupidez humana, se poderia aproveitar muitos livros de outros amigos, poupando na carteira e no ambiente. E depois também, são as encomendas que ficam "penduradas" porque falta sempre um qualquer livro.
Já não falta muito para estarmos com o tradicional "regresso às aulas".
Recomeçam as dores de cabeça.
E para vocês e para os vossos pequenos, é também uma "ansiedade-pegada"?

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Aproveitar a hora de almoço

Almoço rápido, em 20 minutos está feito.
Normalmente, nem vou dar nenhuma voltinha, nem fico na conversa. Vou logo para o meu local de trabalho.
Na maioria das vezes, começo logo a trabalhar. Ora, como assim é, a determinada altura, estou já a precisar de uma pausa. Algo de... fazer nada. Ver "cenas" na net. Notícias, os vossos blogs, etc.
Pois que agora, subo, bebo o meu café e passeio-me durante algum tempo pela net. 
Bem, quando olho o relógio o tempo já passou. Voou e tenho de voltar ao trabalho.
É o que está a acontecer agora.... bom trabalho.
Boa segunda-feira!

terça-feira, 25 de julho de 2017

Sento, respiro, espero e vivo.

Ando por cá, assim como vou vagueando pela estrada.
Ando, vejo, penso, aprendo, sorrio e emociono-me. Tal como com a vida.
Passo despercebida, ou tento, mas não o faço só para saber da vida dos outros. Não, faço-o porque muitas vezes é assim que me sinto. Tal como na vida.
Nos últimos tempos é assim a minha vida.
Ando, passo, ouço, penso no que dizem (e são tantas as opiniões, que por vezes tenho de desligar) e sigo. Temos de seguir. A vida não pára e não nos ajuda em nada tentar parar a vida.
Aqui ando. Aqui leio. Por aqui, vivo.
 
A própria vida, vai encarregar-se de se resolver.
Sento, respiro, espero e vivo.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Escondo ou não sei o meu sentir!

Já perdi o brilho. Meu olhar está baço.
Não entendo o que sinto e tenho receio do meu sentir.
As palavras jorram no pensamento, mas não fluem da caneta.
Quando se é abandonado, não pode ser o mesmo que quando se perde alguém por morte. Não pode! O que sinto, não faz sentido.
Perder alguém que é a continuação de nós, é estranho, é duro e tira-nos a noite, porém, queima a pele. Não deixa que o pensamento se prenda à perda.
O que sinto, é estranho. Não entendo. Não faz sentido.
Não se é rejeitado por um filho e não se consegue sentir nada. A não ser que, a saudade do cheiro, da fala e dos passos, do olhar e do toque, se tenham entranhado e tornado parte de mim de tal jeito, que não sinto.
Sinto-me inebriada, anestesiada.
Não defino meu sentir. Só perdida que me vejo.
Falho em tudo. Falhei em tudo. Mas, não sei como falhei.
Pensei, sonhei e quis dar-te a vida.
Dei o que podia dar, acarinhei mais do que alguma vez fui acarinhada. Chorei, ralhei, deixei de comer e vestir para te dar. E quando a uma simples pergunta de “quando vens”, a resposta é “não quero ir”, dói. Não o mereço, tenho a certeza disso.
Não. Não falhei. Algo falho, mas não eu.
E por não o merecer, nem por merecer ser mal tratada e rejeitada por ti, quando na minha presença, prefiro não ver, não falar, não pensar.
A porta está fechada, os brinquedos e as tuas coisas, todos lá dentro. E foste. E deixaste as coisas que acarinhavas e gostavas, para trás. E lá estão, à espera do dia que as voltes a abraçar.
Elas, e eu.
Não consigo desenhar mais palavras. Os meus dedos não conseguem fazer mais contornos de sentimentos.
Sinto-me vazia. Sem sentidos e sem sentir.
Mas não posso!
Tenho de lutar e manter-me viva. Afinal, também a tua "metade"de sangue, aquela que também tu deixaste para trás, precisa de mim. E agora, mais que nunca.
É estranho o vazio de sentimentos e a alienação que consigo ter, de tudo isto. De toda a situação.

O que sinto, é estranho. Não entendo. Não faz sentido.


quinta-feira, 8 de junho de 2017

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Direitos e Deveres - a dicotomia da vida

❤Para que possas exigir os teus Direitos, tens primeiro de cumprir os teus Deveres.❤

Vi esta, mais ou menos assim, algures. Fiquei com a mensagem bem gravada na minha mente, com o intuito de a transmitir à minha filha, que neste momento só se acha merecedora dos seus Direitos, sem porém achar que tem de cumprir os seus Deveres. Mas esta é a forma mais correcta de liberdade. Cada um, cumprir com aquilo que é responsável.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Filhos - ninguém disse que era fácil

Ninguém disse que era fácil, mas caramba, também não precisava ser tão difícil.
Filhos. Aqueles seres que nos mudam, alteram as rotinas, forma de pensar, enfim, mudam o nosso mundo. 
São das melhores criaturas que há, mas podem também ser, das mais cruéis.  Podem ser as mais doces e podem ser as que mais nos desesperam. 
E consoante a idade, as coisas vão sendo diferentes e uma nova aventura. Uma descoberta boa ou um achado, que seria melhor que não aparecesse.

Despistada, aluada, com a mania que sabe tudo e a querer ouvir pouco. É assim, e mais algumas coisitas, que anda a minha cria gigante. É, por vezes, difícil percebe-la. Umas vezes fala tudo, outras, nada diz. Passa de uma alegria extrema a um estado de "burra amarrada" quase profundo. Nestas alturas, é torta, respondona, nada diz de positivo e ouvir então, fecha os ouvidos. Não tem sido nada fácil. Nada mesmo, digo-vos. 
Agora, anda numa fase (mais uma, parece-me) de zanga, revolta, teimosia. Faz coisas sem pensar nas consequências num futuro, até próximo e profere palavras duras. Olha, com altivez e acha-se a última bolacha do pacote.

Ai! É só o que me apetece dizer. Ai! Cada dia é uma nova aventura no reino.
Socorroooo....

quarta-feira, 19 de abril de 2017

o que fizeres faz com amor e empenho, que os dias passam melhor

Ouvi algures que, o que fizeres faz com amor e empenho, que os dias passam melhor.
Achei bonito, confesso, mas a minha primeira reacção foi algo do género, “é! mas se não temos “nada a ver” com o que temos de fazer, se não é algo assim tão ligado a nós, se nem sabemos se conseguimos desempenhar correctamente as funções, pois muitas vezes parece grego o que temos à nossa frente, nem sabemos se gostamos de o fazer… como é que vamos conseguir fazer com o tal amor e empenho e que os dias fluam?!”
Pois que, cheguei à conclusão que tal é possível.
Os meus dias passam de forma intensa, de certa forma descontraída, quase sempre em aprendizagem e resultam em dias não muito demorados.
Não vou dizer que não há excepções, porque há.
Há, também aqueles dias que a moleza consegue, quase, vencer; em que a rua clama tanto por mim, que quase ensurdeço; que a cama parece ter um polo oposto ao meu.
Mas, de uma maneira geral, passam com leveza e contentamento. Quase não consigo acompanhar as “notícias” que vão postando e os minutos livres para vos falar, escasseiam.
Acredito que não é só do amor e emprenho, como também do ambiente e de me sentir útil e, de certa forma, reconhecida.
E desta forma vão fluindo os meus dias, na alegria de um sorriso, com os minutos preenchidos e não enfadados.
Sim, tenho-me sentido bem e espero que este meu auguro não tenha um fim à vista. Os euros, poderiam e deveriam ser um “pocachinho” mais. Davam muito jeito.

É bom quando nos sentimos assim. Realmente, acabamos a meter mais de nós em cada tarefa que nos é apresentada.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Carta para cada um de vocês

Olá malta fixe que ainda me lê,

Ainda por aqui andam? Faz tanto tempo que nada vos digo. Penso que nunca tive uma ausência tão grande.

Ainda nem sabiam que estou já a trabalhar! É verdade. Desde Dezembro. É o chamado estar no sítio certo, na hora certa. E assim aconteceu. Fui parar a uma empresa que, como costumo dizer, tem de certa forma, a minha cara.

Pessoal descontraído, engraçado e com bom ambiente.
Claro que, não há-de ser tudo 100%, afinal é uma empresa. Um conjunto de pessoas todas diferentes. Mas, até ver, estou a gostar muito de para lá ir.

O amanhã, não sei. Nem eu, nem ninguém. Mas continuo a dizer que, deixa a vida respirar, ela não morre. Que é quase o mesmo que dizer, quando se fecha uma janela, abre-se uma porta. Ou a vida resolve-se sozinha. Ou, tantas outras coisas que queiram.

E assim voltou a minha vida, à rotina atribulada do dia-a-dia. A roupa que se acumula mais, o jantar que se come mais tarde, os almoços nas marmitas, o frigorífico, que por vezes, faz eco, o tentar acordar de manhã e sentir uma força mais forte que íman a puxar-me para o colchão. Melhorou, o trânsito e a distância. Estou perto de casa, o que, só isso, vale mais de metade do ordenado (ok, façam as contas… é “muita-poucaxinho” J mas o local é “bué-da-fixe” e foi o que-apareceu-para-além-de-que-posso-andar-de-ténis-e-chinelo-de-dedo).

E que tal? Tenho estado ausente, com muita água a correr de baixo da ponte, mas regressada com boas notícias, não concordam?

Vamos ver quanto tempo mais estou sem dar notícias. Espero que pouco, mas não me é fácil escrever agora; falta de tempo; falta de espaço; falta de oportunidade. Mas sempre que posso, visito-vos e tentarei fazer um esforço por vos vir dar, pelo menos, um olá.


Abrejos e até ao próximo post