quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Nem por uma bola, nem por nada.

Acabei de ver no telejornal, uma menino de 12 anos que se encontra em coma em sequência de uma briga na escola, por causa de uma bola. 
O menino nada disse, mesmo quando chegou a casa, com receio, já que briga/pancada não é uma coisa que os pais queiram ou gostem. Só quando a criança piorou e começou com grandes dores de cabeça e com vómitos, foi para o hospital e "abriu o jogo". Mesmo em cima da hora, os médicos ainda conseguiram fazer algo, mas a criança encontra-se em coma.
Ao que me deu a entender, é de origem Asiática. 
Estou, diria que, chocada. Sei que tudo isto existe, infelizmente, mas custa-me muito quando ouço estas notícias.
Também eu tenho uma criança destas idades, com todas as "parvoíces" próprias da idade. Também ela tem colegas / amigos, com iguais "parvoíces" ou mais ainda.
Eu tento falar, explicar, mostrar estas desgraças que acontecem. Deixo saber as notícias que correm o mundo e dentro das minhas possibilidades, explico. Mas tenho, também, a consciência de que, em determinadas condições, pode deixar-se "ir atrás" e fazer igualmente asneira da grande ou, ser ela a vítima, e depois nada dizer.
Acreditem que, quando ouço estas notícias, só penso que não estou em nada livre. Como é óbvio, eu sei! Mas penso-o e sinto-o.

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