terça-feira, 31 de março de 2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Hoje o dia acordou em susto para nós - a semelhança entre eu e um cão

Devido ao temporal, o trinco do portão entrou em curto-circuito e a nossa cadelita, a Storm, muito exploradora e curiosa, escapou-se.
Como é um cãozinho muito simpático, é conhecida da vizinhança. Uma senhora viu-a e achou estranho. Pegou nela, tocou à campainha, mas como ninguém a atendia (pois, a campainha estava estragada devido ao curto-circuito) abriu o portão e meteu-a dentro, certificando-se que a mesma ia para a garagem. Mas a malandra escapou-se de novo. 
Quando nos apercebemos, iniciámos as buscas. mas confesso que me sentia a andar à voltas e que nunca iria sair daquelas voltas. Lembrámos-nos de ir até à polícia, assim, just in case. Um dos guardas, que por sinal é nosso vizinho, contou-nos a história da senhora do cão pequenino, que a tinha colocado dentro do nosso quintal. Abrasileira do cão mini-minorca. Rumámos a casa dela. Confirma-se a história. E o desgosto da senhora que esteve para a levar para casa, dado que ninguém a atendia em nossa casa, mas não o fez pois como havia pessoas a ver, tinha receio que achassem que ela a estava a "roubar". Ficou destroçada, a dona do mini-minorca. E nós, bem, nós perdemos aquela esperançazinha mas continuamos a nossa busca. Nada! Ruas e ruas a serem percorridas e nada. 
Passamos de novo na rua do mini-minorca e lá estava, a dona do mini-minorca, o polícia vizinho, uma senhora, o "avô da Storm" - sim, que também já andava em busca e a STORM. Que alegria. 
pois é, foi vista, com ar desorientado, no centro da Parede a cerca de 2 km de casa. Perdida. Uma senhora que a viu, teve pena, pegou nela e levou-a à polícia. E depois... bom, reponham a história toda e é óbvio. Veio de carro para casa. Que alegria. Ainda há pessoas boas. Não quis nada por ter trazido a cadela. Apenas se notava a alegria na cara da senhora por ter sido tão útil. 
Muito, muito obrigada.

Esta história fez-me lembrar uma história na qual fui protagonista. 
Era eu pequena e tinha um cão. O Lilú,Pois que o cão resolveu ir, como ia sempre, passear. Mas eu resolvi ir com ele. Lá fomos os dois, mais ou menos da mesma altura, tão pequenita que eu era.
Andámos, andámos, talvez uns 2 km também. E fomos parar a S. Pedro do Estoril, onde passamos a passagem de nível e tudo. O senhor do quiosque dos jornais, que já não me recordo o nome, conhecia-me. Perguntou que andavamos ali a fazer e, lá pediu a uma senhora/cliente que nos trouxesse a casa. Explicou onde era. A senhora meteu-nos aos dois no carro e lá fomos nós para casa. Só me recordo de quando cheguei à rua, andar tudo no meio da rua à nossa procura e a minha mãe, coitada, em completo estado de choque.

Enfim. Histórias para recordar. Agora, estou bem mais aliviada. A nossa malukita está já em casa e sabe que fez asneira.




segunda-feira, 2 de março de 2015

as reacções podem ser doces

Quando disse às minhas princesas que ia ficar sem trabalho, o que tentei fazer antes do mesmo se começar a espalhar "publicamente", sim, que eu sou uma personagem muito pública, a reacção delas foi, relembrando o tempo em que já tinha estado nesta situação, retirar o que de melhor tiveram. Diz muito rápidamente uma delas, boa. Agora já me podes ir tu buscar à escola e venho logo para casa para ao pé de ti.
É assim. Há mau, mas também pode haver muito bom.
Faltam já poucos dias para voltar à estaca zero. Ou será mais um?!
Boa semana