Hoje, fomos tomar o pequeno almoço, armados em afortunados, ao café.
Quando íamos a pagar, procurámos, procurámos e a nota.... Não sabemos onde se meteu. Bem, perante tal, eu fico no café, enquanto sua excia mais-que-tudo, vai levantar. Sento-me de novo na mesa. O senhor que estava na mesa do lado, cuja cara me era familiar, talvez ali do café, muito bem parecido, com, talvez, os seus 70 e tal anos, pergunta-me se perdi algo. Explico. O senhor oferece-se para pagar e posteriormente davamos o dinheiro.
Agradeço, mas não e blá blá blá, ali ficámos à conversa, até vir o dinheiro.
No meio da prosa, fico a saber que o senhor tem ascendência monarca, viuvo, sem filhos e mais blá blá blá. Nisto, no meio de blá blá blá, o senhor diz que acha que eu não sou 100 % feliz.
Fiquei a moer a questão, à qual respondo:
Eu não acho que felicidade seja um estado permanente, mas sim momentos pontuais. Por isso, ser feliz, não é algo assim tão contínuo.
Ao que me diz sua Alteza, sim, mas não é isso....
Veio o dinheiro e fui-me.
Terá o senhor algum fundamento?
Não sei. Mas continuo a achar que felicidade são estados pontuais. Muitos ou poucos, isso é que poderá marcar a tal diferença.