sábado, 29 de dezembro de 2012

"Entroikado"

Para este ano, a palavra "entroikado" consta da votação para a palavra do ano, por parte da Porto Editora.
É uma palavra que define, sim senhor, o último ano. Diria mesmo, os últimos anos. 
A mim, a palavra e"entroikado" dá-me uma sensação de aperto, esmagamento, sufoco. 
A votação para a palavra do ano 2012, faz-se on line, através do site da Porto Editora. Há outras palavras por lá, com as quais talvez mais se identifiquem para ser a palavra do ano. Mas esta para mim, é a que melhor traduz o meu sentir nestes últimos tempos, em especial, este 2012 que tem sido um pouco...sufocante.
Achei engraçada a ideia.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

pssst...

-Psst... por favor, baixem a televisão.
-Não fui eu! Foi a mana que a meteu em berros altos.

Realmente são Berros Altos, sem dúvida. É como pedir para Gritarem mais Baixo! Mas que raio de lógica têm as coisas afinal??

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

3 anos... como o tempo passa!


o silêncio de um grito a 2

Queria escrever-te tudo o que sinto e que justifica ou não tudo o que senti. Mas as palavras não são o meu forte. Ficam presas na realidade do que sinto. Escrevi palavras sem fim, todas elas cheias de amor e carinho e com desejo de felicidade, todas dirigidas a ti, mas que muitas destas não te chegaram. Não chegaram pelo medo de te atingir na dúvida. Não há nada pior que, estando na dúvida, nos virem reforçar um dos lados dessa mesma dúvida. As certezas que possamos ter, desvanecem-se ou acentuam-se, e o resultado pode não ser aquele que a nossa intuição nos apresentou primeiro. Conheces-me e sabes que não me gosto de impor a nada nem a ninguém. As coisas têm de fluir, tal como tantos dos encontros que temos e tivemos. Agradeço-os. Agradeço-te a ti cada gesto, cada preocupação, cada vontade que tiveste em te dirigires a mim, mas que refreaste movido pela dúvida, pelo mesmo medo que eu. 
A vida é composta por ciclos. Momentos que temos de parar e pensar se realmente aquele é o nosso caminho. Porque todos somos assim e porque cada um tem o seu tempo próprio, o seu ritmo, muitas vezes quando chegamos ao cais o barco já partiu. Não é por isso que alguma vez deixamos de pensar que era aquele o barco que queríamos apanhar… mas deixamos partir sem nos apercebermos onde se encontravam os ponteiros do relógio. 
Fiz tentativas sem fim de te transpor para o mundo do esquecimento, sempre acreditando que esse seria o momento certo para o fazer, o momento justo, o momento para te dar felicidade e deixar-te ser feliz. A verdade é que te tenho visto mais triste que nunca. O mundo onde poderia matar todo o amor por ti sentido, revelou-se um mundo imaginário, um mundo imaterial, um mundo que não tem existência. Fui traída pela junção do amor com a esperança. Nunca deixavam matar esse verdadeiro sentimento, nunca deixavam construir esse mundo!
Tantas vezes te disse, por gestos, palavras, esperas, noites mal dormidas, sms que chegavam a dar dor nos dedos, mas não ouvias, não entendias. Estavas ocupado num mundo em que, acredito muito contra a tua verdadeira vontade, a tua verdadeira essência, não te deixava espaço para digerires pequenas e simples coisas. Esse mundo que te sufocava o coração e não te deixava ar para respirares. Eu conheço-te muito bem, sabes! Eu consigo sentir o que sentes mesmo que te encontres no outro lado do mundo.
De cada vez que a semente era colocada com muito amor à terra, não a regavas com água pura e cristalina, mas sim com água suja, apanhada na beira da estrada da vida que por agora caminhas. Depois vinha sempre o contrário (porque somos seres humanos e vezes sem conta racionais demais), a semente que tu plantavas com muito amor e que eu teimava em regar com a mesma água que tu. Sucessão de desencontros, enganos estúpidos que existiam para nos protegermos do mundo. Daquele mundo que receávamos nos caísse em cima.
Chegou o momento do silêncio mútuo. As palavras que nunca se disseram, as mãos suadas que não se tocavam, o olhar que forçava em se unir mas que nos esforçávamos por desviar.
Sei o que senti por ti. O amor verdadeiro. O único, o primeiro e por certo o último. E sei que o teu era igual, da mesma dimensão e com o mesmo espaço temporal. E sabes porque digo isto, porque o confesso? Porque amei alguém sensacional, companheiro, cúmplice, fantástico, O amigo, brilhante, verdadeiro…. Alguém único e que nunca o será igual para ninguém mais. Sei-o porque eras, és assim para e por mim. Quer queiramos quer não, somos sempre um pouco diferentes de uns para os outros. Mas há sempre aqueles para os quais somo nós e únicos. Também eu o que fui, fui-o para ti. E só tu o sabes, só tu tiveste e terás oportunidade de avaliar. Ninguém mais irá experimentar o que tu vivenciaste. Enquanto o tiveste na tua mão, ao amor, esqueceste-te de fechar a mão com força. 
Para além deste meu amor, está o teu. Tudo aquilo que sentiste e sentes, vê-se, transpira por cada poro do teu corpo. Mas falta-lhe alimento, falta-lhe a vontade e capacidade de o fazer.
Nunca é tarde para nada, eu sei, já me disseste vezes sem fim, mas é sempre para ontem a necessidade, a vontade de nos encontrarmos e sermos nós, felizes. Mas para sermos felizes temos de ser verdadeiros e honestos connosco próprios, não tanto para os outros. E isso é que por vezes nos custa tanto. Quando acontece um sismo (está na moda) tudo treme e pensamos em tudo e em muito, mas depois a terra acalma e é bem mais simples viver a corriqueira calmaria do que procurar a verdadeira paz.
As dificuldades e as emoções são oportunidades que nos são dadas de crescimento e enriquecimento interior. Essa lição, eu aprendia à minha custa, mas sei que muito mais tenho para aprender e vou aprender.
Sabes, ardi com a dor, afundei-me com a saudade, afoguei-me na mágoa. Depois fechei a janela e deixei-me embalar por uma enxurrada de sentimentos que por ela tinham entrado. Respirei cada caminho que a ti me leva sempre, por mais que tentasse mudar as coordenadas do GPS. É o campo magnético que me, nos envolve, que atraiçoa as agulhas da vida. Queria pelo menos por um momento poder esquecer, poder esquecer-te e deixar-me sentir esse sentimento diferente que nunca senti… a sensação de que não estás lá. De que nunca lá estiveste. É impossível! Parto em cada dia para a minha realidade, aquela em que te respiro em cada lufada de ar que os meus pulmões conseguem conter.
Esta nossa vida parece um iô-iô na mão frágil e pura de uma criança que teima em brincar num vai e vem inebriante. Onde estás meu amor, por onde te perdeste? Estarás tu a passear à nossa beira-mar à espera do pôr-do-sol da vida. Aquele mar que nos serviu tantas vezes de cabeceira aos sonhos, aos voos, à alegria e ao riso e ao silêncio? Aquele silêncio onde nada era preciso ser dito porque tudo era entendido! Ou este silêncio que é nosso, onde te vejo sempre ali à espera, com os olhos avelã que são e foram sempre a minha âncora, de um toque, de um carinho.
Não esperes meu amor. Vai, liberta-te, deixa-te voar, com ou sem uma nossa viagem. É a tua viagem. Tu é que sabes e conheces o destino e todo o roteiro. Liberto-te das minhas amarras porque te amo. E porque amor é isso, é deixarmos de ser nós para sermos o outro. Esse é o amor incondicional que tenho e sempre por ti tive. Esse é o teu amor para mim.
A felicidade constrói-se e nós, somos arquitectos da nossa vida. 
Vai… mas saberás sempre que estou a velar por ti. O meu amor estará sempre, de certa forma, em ti. 
Este ano que bate à porta é o ciclo exacto que tens, que tenho (porque até aí somos iguais, temos a mesma força, a mesma energia que nos rodeia) para atingir o equilíbrio que precisas. É o ano de esclarecer problemas, de os resolver para o futuro. Este é o ano das decisões que te irão acompanhar nos teus e meus próximos anos. Tira partido do que te é dado. 
Deixo-te estas palavras como mensagem de um amor sem fim, de um amor que não se compreende. Tem, como eu, sempre a certeza de que tudo o que vivemos, todos os momentos e lembranças que possamos ter, foram inundados sempre de muito amor, carinho e respeito. Os pequenos detalhes estão lá e passam por nós, porém não os vemos. Passam como minúsculas partículas de pó, mas que a qualquer momento nos tocam e nos fazem espirrar, acordando-nos e relembrando-nos que eles existem, que sempre existiram. Sempre estiveram, estão e sempre estarão. Porque te amo.
Até amanhã, minha vida…

In Tricas & Tretas 23.12.2009

Este foi dos textos que escrevi que mais gostei e que nunca mais esqueci. Por isso o fui procurar e o partilhei.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Atenção - PPC 2012

Atenção, atenção. Agradeço a vossa atenção.
Chegou. Já chegou a Portugal e à minha casa o meu postal deste ano. E a Portugal porquê? Porque este ano veio da Áustria, precisamente de Viena. Maravilha.
E o que me deixou derretida é que o mesmo vinha acompanhado de um pacote de gomas para a minha miniminorca que, como deixei aqui registado, um destes dias acordou preocupada com as gomas que tínhamos comprado e que ela não viu a virem para casa. (algures num post abaixo).
Agradeço muito. Fiquei super contente. Muito obrigada. Não tenho é contacto, assim a estilo blog, para agradecer. Logo se passar por aqui, o meu agradecimento e das princesas do castelo.


Olá Inverno

E não é que chega hoje? Já que ainda não chegou o fim do mundo, chega o inverno.
OK, não sou tua grande fã, gosto mais dos teus concorrentes, primavera e verão, mas mereces as minhas boas vindas.
Pois qu'então, bem-vindo inverno.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Das mimosas lembranças de Natal

Ontem, foi o dia de embrulhar os miminhos que foram adquiridos para as princesas. Sim, elas são as rainhas da festa e são elas que recebem as prendas. O Natal é das e para as crianças e por isso, serão elas as grandes vencedoras. E  brinquedos. Sim, brinquedos. Afinal, é ou não isso mesmo que cada criança tanto deseja? Ah e são crescidas e têm muita coisa e blá blá blá. 
Pois é, tudo muito verdade. Mas são os brinquedos que lhes enchem os olhos e lhes rasgam um sorriso. Sim, têm mais. Mas os que já não brincam, são enviados para outras crianças que infelizmente não podem ter os mínimos como as minhas. E sim, também se aproveita para oferecer roupa, o que lhes faz realmente falta.
Bom, mas queria eu dizer que, enquanto embrulhava e identificava os presentes, estava toda satisfeita a pensar muito bem. Que linda que fui este ano. D., trataste de tudo a tempo e horas. Agora.... relaxa.
E de repente, este pensamento desfez-se. Então não é que me fui esquecer de comprar o miminho que as babes vão oferecer aos avós.
Fiquei logo meia mal disposta e irritada, só de pensar que ainda vou ter de voltar a um qualquer centro comercial apinhado de povo. 
Eu tento com antecedência tratar das coisas. Mas há sempre algo que falha todos os anos.
Óh pouca sortinha a minha.
E por aí, os mimos de natal? Todos encaminhados?


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O nosso natal caseirinho

E como já tinha prometido, algures, já não sei onde, cá vai a árvore de Natal, totalmente montada e enfeitada pelas princesas lá do castelo. A árvore ainda se aguenta de pé, pelo que, penso estará bem encaixada. 




quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

os momentos [da caixinha]

E quando de repente, assim sem se saber como, porquê ou qual a lógica para tal acontecer de forma tão doce, esta frase de Fernando Pessoa faz tanto sentido?

"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"

E que fazer? Deixar "viver".

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Miminho de Natal

Meus queridos amigos todos, que por aqui passam.
Aqui fica o meu miminho de Natal para vocês.
Espero que gostem.


Mais informação sobre este projecto do All 4 One - Tributo a Bryan Adams. E o que é nacional, é bom. 

Beijos doces

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

xmas


Eu que sou uma fã do Natal. Eu que gosto tanto de participar naqueles acontecimentos de Natal, como seja o Cabaz do Natal, a entrega de prendas a crianças com menos posses. Eu que adoro pensar o que vai ser o jantar de Natal e o almoço de Natal. Vou aos ensaios e piro-me para a missa do galo lá da minha terra. Eu que gosto de praticamente todos os doces de Natal. Eu que ainda escrevo Natal com "N" maiúsculo e que nem sei o que diz sobre este assunto o acordo ortográfico. Eu que coloco velas, pais Natais e etc por todo o lado e mais algum. Eu que sou assim com o Natal, este ano sinto-me inerte, baralhada e sem me apetecer mexer uma palha para com o Natal.

O porquê, não sei. E se sei, não quero dizer. Apenas as princesas têm direito a que o meu pensamento Natalício exista. Apenas para e a elas me apetece embrulhar qualquer pequeno mimo para lhes ver os olhos na altura de os desembrulhar. Mas são elas e só elas.
Lá vão os tempos em que a minha árvore de Natal tinha mimos para todos, casa, amigos, família, trocas de prendas só porque sim. Esses tempos perderam-se por algumas razões óbvias. A casa cheia de gente, barulho e louça suja também se perdeu, por razões óbvias. E apetece-te tudo outra vez? Não! Apetece-me os meus últimos Natais. Só. Pacatos. Com a minha família. Nada mais. 
Mas este ano. Nada me apetece. 
Por favor, não me peçam nada mais. Apenas, deixem-me em paz. Deixem-me tentar aproveitar  ou arrepender-me deste Natal 2012. Para o próximo ano, será melhor.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

É Natal, É Natal, blá, blá, blá...


"só chega quem não tem medo de naufragar..."

Aquilo que cresci e irei ser servirá sempre de farol. Por isso, estarás sempre presente em mim farás parte de todas as palavras, acções, desejos e anseios, medos, tristezas e alegrias há sempre  alguém que mesmo ao fundo nos sorri e esse alguém serás tu e nós nos melhores momentos. Sabes que sinto muito diferente dos demais...

Será?

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O jantar de Natal Bloggers e os estúdios de Hollywood.

Foto tremida, mas ok. Serve. Adiante.
Já se escreveu e escreveu sobre este jantar do passado sábado. Mas eu também quero. O que me fez lembrar este jantar?
Fez-me lembrar quando visitei, há uns anos, os estúdios de Hollywood. O fernezim é por saber o que está behind the scenes, como foi feito, quem fez, como são realmente sem make up tudo e todos. Fantástico. É fascinante, pois as coisas que sempre conhecemos, tomam forma. Ou pelo menos tomam uma forma diferente. Também pode ser desmotivante. E Hollywood é assim e o jantar de Bloggers também. 
Desvenda-se a forma como as coisas são feitas. Desmistifica o que nos faz sonhar. Bem, mas comparando assim só mais ou menos, o jantar de bloggers é mais coisa menos coisa, algo do género, também. Não custa sonhar em big stars, não é? Retornando ao jantar propriamente dito, é muito giro conhecer as caras por de trás das letras. Materializar o sentimento de quem debita palavras, mesmo fincando por vezes só com caras não ligadas a nomes, apenas a nicks. 
A parte do "bora beber um copo", muito gira também. Gente, como diria a minha filha, bué bacana. Com boa onda. 
Troca de prendas, partilha de ideias, intercâmbio de endereços de blog. Nice-inho mesmo.
Olhem que esta minha ida a Hollywood ali pr'ós lados da Pontinha valeu a pena. Era uma verdadeira chuva de estrelas. 
Agora sugiro um pic-nic concorrencial daquele onde vai o Tony Carreira cantar e que acho é do Continente, ou lá que é. 

domingo, 2 de dezembro de 2012