terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ainda do regresso às aulas

A casa cheira de novo a pequenos almoços apressados, pasta dos dentes matinal (e espalhada pela bancada), bolos, .... ah! e aparas de lápis.

Volta a labuta ao início e fim de dia.

Mas um dos bens de se estar e casa, é que tudo sabe melhor. Principalmente o apoio dado aos filhos e o ir buscar a horas à escola.

Regresso às aulas

E lá foram ontem, todas pipocas com as suas mochilas às costas, para as suas aulas.
Já tinham saudades dos colegas e a excitação pelo material novo que têm de levar é muita. 
Mal chegam, a mais velha, veterana na coisa, dirige-se logo ao pé do grupinho de amigas, onde estavam todas entusiasmadas a conversar. Não sei, talvez a contar episódios das férias, talvez, também, a mostrarem e partilharem o que de novo levam.
A cassula, essa, sempre muito compenetrada, manteve-se ao meu lado até que fosse dada autorização de entrada na sala de aula dos crescidos. Pude acompanhá-la e por isso, lá fui, carregando um saco cheio e pesado de material para esta nova etapa da sua vida. 
Chegou à sala, sentou-se muito sossegada na secretária até ouvir a ordem da professora para que os pais saíssem da sala. Lá ficou, depois de muitos beijinhos que me deu.
Desejo que ambas tenham um ano cheio de aprendizagens a vários níveis, quer pessoais, quer escolares. Que passem com alegria por esta nova etapa, que, no fundo, é nova para ambas.
Ao final do dia, o sorriso vinha estampado nos rostos. Foi o primeiro dia, mas desejo que o mesmo sorriso possa vir estampado em todos os dias da vossa vida.
Meus amores, tudo de bom. E eu, cá estou para aprender também novos métodos, para vos tentar ajudar em tudo o que for preciso. Afinal, o ano lectivo quando começa é para todos, pais e filhos.

Bom regresso às aulas para todos.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mochila com GPS

A ideia está gira. Existe um perímetro virtual, sobre o qual a criança anda. Caso a criança passe, saia, desse perímetro virtual, é lançado um alerta aos pais que as poderá detectar via internet e ir buscá-las, ou então, caso não o possam imediatamente, através de um sms, podem contactar com a junta de freguesia que irá buscar a criança e deixá-las no local que os pais indicarem.
Claro, se a mochila for abandonada, nada feito.
Podemos adquirir a mochila já equipada, de forma dissimulada, ou adquirido apenas o aparelho e inserir em uma mochila. 

Tenho impressão que um destes dias eu e o pai das minhas CC's temos de falar para arranjar uma destas para elas. Ah! e a ver se percebem que é super fashion e dá para levar para todó-lado!
Ainda deve estar para chegar o dia em que chipam as crianças. E alguns adultos, também bem que precisavam.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Carta & CV, que acham??


Estou a pensar enviar uma carta com CV ao Gasparzinho e Passitos a pedir-lhes emprego ou até, trabalho.
Se tanto corte é tb para diminuir o desemprego, eles devem conseguir dar uma mãozinha.
Não sei é se comece a carta com "Caro Gaspar" ou "Exmo Sr"

terça-feira, 11 de setembro de 2012

...

11 anos sobre o 11 de Setembro.
Quem não se recorda do que estava a fazer naquele momento.
E o que mudou nestes 11 anos, quer a nível mundial, quer a nível pessoal?
A mim, parece-me que foi "ontem". No entanto, nunca sonharia que a minha vida era obrigada a mudar tanto.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Não me venham com histórias

Não me venham com histórias, Mãe é Mãe.
Estando eu a beber um café, chorava cupiosamente um niquinho de gente com, para aí, dois meses no máximo.
Claro, as pessoas olham e a senhora, com ar de avó, que o tentava acalmar, embalar e aconchegar, só dizia:
"A mãe foi comprar "não sei o quê" e deixou o leite aqui no biberon, mas ela não quer."
E o chori sofrido aumentava.
Nisto, chega uma senhora que voava nos seus sapatos em direcção ao niquinho.
Era a mãe.
Pegou, encostou-o e parece que de forma automática o niquinho recuperou o fôlego e acalmou-se.
Ali está ela a beber o seu leitinho, da mama da mãe, serena como o cair da tarde.
Avós são seres mais que precisos, tios óptimos para brincar, e pai necessário também.
Mas não me venham com histórias, Mãe é Mãe.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Ou 8 ou 80

Recordo em muitos momentos o receio que antigamente tinha em falar e agir.
Todo o movimento, palavra e vírgula era meticulosamente pensada antes de proferida. Por vezes, acções feitas que se mantinham só comigo. Conversas tidas que não eram repetidas.
Forma de viver defendida da razão e verdade superior de algum ser considerado superior. O ser, considerava-se, eu apenas me protegia e defendia a minha pachorra para aturar certas merdas que não concordava e nem tinha pachorra.
Em suma vivia de certa forma reprimida, comprimida, sufocada, mas sempre sorrindo e acenando, comós-outros.
Estúpida. Sim eu sei. Refilar, defender, bater o pé, poderia certamente levar a maior paz d'alma. Assim, apenas sobrevivi em função de.
Acho que fiquei tão marcada, ou aprendi, ou não quero o mesmo, que hoje em dia sou ao contrário. Faço o que acho e me apetece fazer; compro o que quero e posso comprar; sonho sem limites. Caguei.
O pior é que por vezes acabo a contar e dizer o que não quero.
Ou 8 ou 80. Assim a malta não se entende.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Boa segunda feira com um pensamento de Dadi Janki


" Aqueles que nos deram tristeza ou raiva, um dia virão à nossa frente para serem perdoados. Manter em mente que alguém nos traiu ou enganou, faz-nos ficar reféns da raiva. Na realidade, deveríamos também ajudá-los a esquecer o que nos fizeram. Quando vemos uma oportunidade para o perdão, ajudamos a reduzir a dor e sofrimento deles, que é a consequência natural das acções desempenhadas. Por isso é necessário ter perdão, amor, misericórdia e compaixão. Ajudar alguém a esquecer os seus próprios infortúnios, é a melhor forma de caridade."