sexta-feira, 31 de agosto de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Juro

Um dia ainda vou conseguir picar cebolas como os big chef de cozinha.
Ah! E como o meu pai.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

e ainda

E continuando a minha ida à capital... 
Resta-me a figura de patega, nunca de estranja or tourist, quando me deparo com estes belos-e-bem-pensados títulos de transporte versus a sua-utilização-pela-minha-pessoa.


Acho a ideia de suposta inter comunicação entre os transportes públicos em Lisboa [Lisboa e não só, porque este adquiri-o ao atravessar para Tróia pelo ferry], fantástica. Não sei muito do assunto por falta de utilização e por isso a culpada aqui sou eu. Mas a verdade é que é quase um fartote de rir ver-me a tentar carregar o cartão com o título de transporte. 
No caso da CP, em que após ter adquirido o "dito" título [carregado o cartão] e ter passado nas "portinhas", leio no placard um pouco à frente, algo como "não se esqueça de validar o seu título".
Ora, perante tal descrição, eu que apenas tinha carregado o cartão e utilizado para passar as portas, fiquei "aflita" - e não, não foi por ir ao wc - foi mesmo porque, não estava a entender onde é que ia validar o dito cujo.
Bem, a correr o risco de perder o comboio, lá fui à procura de alguém com badget CP para me dar uma ajudinha.
Depois de expor a minha questão, vi um leve esboçar de sorriso na cara do senhor e levei uma bela explicação que me esclareceu e quase fez perder o comboio.
Depois de devidamente sentada no comboio e pensando no assunto, concluo que, entendo o leve sorriso do funcionário CP. Afinal, ao final de tantos anos de haver este sistema, devo ser das poucas aves-raras que não sabe que, validar o título, acontece após passar as portas.
Mas também, quem os manda colocar a informação após, um bocado, passar estas portas? De que outra forma, para além de "colada" ao da frente, se consegue passar esta barreira de portas, sem, pelos vistos, validar o ticket?
Seja como for, belo passeio dei eu pela nossa adorada Lisboa. pateguisses à parte, Lisboa é linda e eu hoje até parecia turista.



D@Lx

D. in Lisbon pretending to be tourists

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ai que neura

Então não basta a pessoa não ter trabalho, aquele ritmo que passamos a vida a queixarmo-nos, (mas que nos faz respirar), dormir mal noites seguidas, que tinha de estar nevoeiro e um certo frio?
Ia até à praia e afinal roubaram a praia.
Ando a ficar com neura.
Sem ritmo. até me lembro de coisas para fazer mas perante elas, dá-me uma inércia assustadora, fico a olhar horas e não faço nada.
Ando a irritar-me comigo. Ai que neura, credo. Alguém que me agarre.
(e a falta que a agitação das princesas me faz).

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Qualquer dia, vendo. Juro


Não tenho muitos. Mas tenho alguns e qualquer dia coloco-os aqui à venda para quem os queira.
Bem tratados, direitinhos, pouco sujos.

Quem? Os livros de culinária. 

A verdade, é que, hoje em dia, sempre que quero uma recceita ou esclarecer uma dúvida qualquer, "googlo". Já não me encontram tanto a desfolhar o livro após ter pesquisado o índice com o meu dedo indicador.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

As células estaminais e a Lusocord

Penso que a maioria sabe da importância das células estaminais que a ciência muito bem conseguiu desenvolver.
Existe em Portugal um banco público de recolha de células estaminais, que pode ser acedido, em caso de necessidade, por qualquer pessoa e cujo uso é gratuito. O que é excelente. Pois eu quando tive as minhas filhas, não existia este banco público e por precaução (Deus queira que nunca seja necessário serem usadas), gastei / gastámos, uma fortuna pela recolha das células das pequenas. 
Agora querem cortar o cordão umbilical à Lusocord.

Quem achar por bem, assine a seguinte petição:


Não deixemos que nos tirem tudo. 

Modas

Mas que raio de moda é esta de pintar uma unha de cada cor?

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

E das insónias

que parece viraram moda nos últimos dias por aqui, diz a pequenina pelas 5:30 da manhã enquanto bebia o seu leitinho, após ter sido acordada com um qualquer "ratinho" no estômago:

-"Mammy, faz como eu. Fecha os olhos com muita força para adormeceres."

A outra, sempre mais reservada, dirige-se até à minha cama, logo a seguir,  faz-me uma festinha e dá-me a mão para adormecermos.

Quase vale a pena passar a noite acordada

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Booom dia

Com o sol tímido, mas quase a mostrar o seu poder, cá vamos preparadas para uma manhã de praia.
Sim que depois, o peixinho grelhado aguarda-nos.
Bom dia e boa semana.
"Bisoux"

domingo, 19 de agosto de 2012

Vícios

Desde sempre que a última coisa que faço antes de me deitar, é ir dar um beijinho naquelas carinhas de menina, lindas, que estão com um ar tão sereno. Beijo e aconchego as roupas, mesmo sendo verão.
É uma paz que me enche; é um momento que me sinto mais mãe; é a fracção em que estão em paz.
Adoro este momento do dia e é das poucas coisas que lembro e sinto falta, quando não tenho.
E eu que não sou saudosa. Mas este vício, não esqueço, mesmo sabendo que elas não se apercebem (acho eu).

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Fuck!

Pergunta que vi num blog, e que me fez rir.

"Qual a tua opinião acerca de levar galochas para festivais?"

Pergunta-se com cada treta.

Mais uma vez, fantástico.

Quem me dera conseguir ser tuuudo isto e muito mais que por aqui se lê.
Mais uma vez, fantástico.

'It takes a village to raise a child' ou o oxigénio dos pais

Mas sim, considero que tenho uma tribo fabulosa. Invejável, até.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Estou p'ra ver a que horas acorda

Foi-se deitar só para descansar, eram umas 19:00.
Jantar, nem vê-lo. Agora quero ver a que horas acorda.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PÉROLAzinha

Carlota para a Avó: 

C - népia!
A - népia?? Que é isso?
C - é calão. 
A - mas tu não falas calão. 
C - falo sim. Falo calanguês. 

Toma! 
São só pérolas esta minha filha de 5 anos.

Óh pah, socorro

Já não me bastava uma ter apanhado os malditos piolhos, a verdade é que quase todos os anos no verão apanha, agora a outra também apanhou.
Até eu já estou cheia de comichão.
Que hei-de fazer? Até parece que é falta de higiene, mas não é. São atreitas, que posso eu fazer!
só comigo

domingo, 12 de agosto de 2012

Vamos ao médico

Andando eu sempre por casa, e em modo de férias, para além do biquini, tenho uns calções com "ar mais composto" para sair. 
Vida dura - casa - praia - praia - casa.
E é quase sempre esta a farda nos últimos tempos. Mais a t-shirt e as Birkenstock. 

Dia de ida ao médico. Tudo a postos para sair. Todas emperaltadas e mãe com a farda. 
Mais velha vai de malinha e tudo. Afinal sabe que o pai é muito provável que lá vá ter.
Princesa mais pequenina, a nossa "lagartixa", olha para a mãe e diz: 
- "Mãe, não tás bonita. Tens tantos vestidos!"
Mãe, sorri. Veste um vestido, calça uma sandália e pergunta:
- "Tixa, como está a mammy?"
- Linda! Assim estás linda.

Mãe derretida. Vamos embora.

(post em atraso quase uma semana)

Fim de semana ao estilo dia dos amigos

Este fim de semana começou logo na sexta, com a visita da "maior amiga" da minha filha, como ela própria diz. Ora brincadeiras para trás, brincadeiras para a frente, lá ficaram as três a dormir em lugar de duas, com direito a sofá da sala ocupado e tudo. Maravilha. Parecia a pensão estrelinha, mas cheia de criançada alegre.
Segue-se a manhã seguinte, onde a TV não parava e lá rumámos à praia, onde se juntaram mais três, sim mais 3 crianças ao grupo. E mais uma super mãe-pai como eu e a minha amiga mãe da "maior amiga", blá, blá blá.
Seis crianças, todas de idades próximas, aos pulos e em altas construções de areia, mais mergulhos em barda e pirolitos sem parar... acreditem! É muita criança. 
Os mais velhos, dois rapazes, super aplicados a tratar da cassula do grupo, em cada onda que vinha, para que ela não se atrapalhasse. Era giro de ver. Mas muita criançada junta, é barulho e falta de descanso que não há condições.
Super, era quando eles estavam entretidos. Mas o problema recorrente, é que esta malta há-de sempre arranjar problemas entre eles e zaragatas, onde o "Mãããeeeee" não para de se ouvir.
Ufa! Trabalheira.
E como não poderia deixar de ser, uma responde demais, egoísmo muito elevado, mãe passa-se, dá-lhe uma palmada, manda vestir, ruma em fúria a casa e a coisa acalma. (foi uma minha, sim. Aquela que não sabe que não se responde aos mais velhos daquela maneira, muito menos à mãe que, é mãe e pronto!)
Tudo mais calmo por estes lados. Banhos tomados, tudo cheiroso e aperaltado. Rumamos a ir buscar a amiga e sua mãe e vamos até ao concerto da noite. Alegria instalada. Nem o avô escapa ao telefone com um: "'Vô, estamos bem, mas agora não dá que vamos ao concerto". 
De rumo a casa. Mammy, posso ficar eu hoje na casa da "minha melhor amiga"? 
Conclusão, pensão compensada. Um dia fica uma cá, outro dia a outra lá. Com almoço e tudo.
A casa está sossegada, só eu e a princesa mais nova. Sem stress, sem barulhos. Mas sente-se a falta da agitação cansativa. Sem dúvida que sim. Mas a alegria de estar com a super amiga, é demais.

Sim, sim

E da estada na esplanada:
Dizem que as mulheres falam muito.
Sim, sim. Mas os homens a falarem, uns com os outros, são bem piores. É um tal trocar galhardetes de roupa, computadores, telefones, e sei lá, novos que acabaram de ver um ao outro.
P'amor-d'eus. Antes de falarem dos outros, olhem para vocês.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Em modo férias

Com os meus amores, as minhas filhas e na companhia de amigos à séria, assim se passam os nossos dias na doçura do convivio.



Quando alguém se apercebe que precisas de apoio, mesmo sem dizeres nada e se oferece para te ajudar Isso são amigos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

É verdade. Filhos sonhados.

Post comprido. Não digam que não avisei.

Com a chegada das idas à praia, há sempre um livro que anda de cá para lá ou uma revista de lá para cá.
Desta vez, foi lá parar algo que já não tinha, para aí desde que a minha caçulinha tinha 1 ano.A Pais & Filhos.
Desfolhando-a, encontro um artigo que me toca. "Infertilidade: os filhos sonhados".
Também eu, ou melhor nós, na altura, passámos por esta tormenta dos filhos sonhados. Foram.. já não me recordo exactamente (acho que a nossa memória em algumas coisas é fantástica e naturalmente apaga "tempos"), mas diria que 2 anos de muito médico, muito tratamento, muita hormona, muita coisa. Cheguei, chegámos, à inseminação artificial. Não "colou" à primeira e enquanto aguardava pela 2ª, engravidámos. 
Vou agora passar só para o meu relato.
Parecia um milagre no meio de tanto sofrimento, que muitas e muitas vezes passei calada. Recordo muitas vezes, a questão do aborto selectivo que tive de decidir para poder fazer a inseminação. (Caso mais que dois óvulos fossem fecundados, teriam de abortar os excedentes).
Não que não tivesse apoio, tinha bastante, mas porque não queria passar ainda mais a dor e sofrimento para alguém que sofria também, o pai. - E como este deve também ter sofrido psicologicamente com tudo isto. Era o filho que se queria, que não vinha. Eram as agulhas que tinha de espetar, que o arrepiavam. Era a minha frustração, que o abalavam. Não foram períodos fáceis para ambos. Relembro um dia em que me disse: "Estás a sofrer com tudo isto. És uma valente, que eu se calhar não aguentava. Se não tivermos filhos, não te preocupes, seremos felizes na mesma." Mas eu, como sempre, tentava demonstrar que tudo estava bem. "Não há problema - dizia - Está tudo bem!" Mas passei por momentos de vazio, dor, frustração. Sei lá.
Mas finalmente consegui. E nesse momento recordo o meu sentimento de alegria extrema, misturada com tensões e muitos medos. Quase sempre, a disfarçar tudo.
Hummm... giro ter aqui recordado e exposto algo que praticamente nunca partilhei. E momentos que nem com o pai falei. E também já não os vou partilhar.
Tudo isto para concordar que realmente os "filhos sonhados são filhos imaginados". Quem passa por estes processos sabe a fantasia toda que a frustração lhe provoca.
E por ser um sonho que começa muito antes de se concretizar, sem dúvida, sou mãe há muitos anos. 


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Ou já queimei ou estou para queimar o fusível

De noite, ando acordada.
De dia, tenho sono e durmo. 
Isto está tudo errado, não? Bem, também não é sempre assim o passar pelas brasas durante o dia, foi hoje e poucos mais. Mas de noite! Adormecer é um instante, depois qualquer pena me faz acordar e já não consigo voltar a adormecer. Ao ponto de, outro dia o desespero era tanto, que desatei num pranto nocturno.
Ou já queimei ou estou para queimar o fusível.
(acho que começo a ficar um pouco preocupada comigo)